Ao se lançar no mundo artístico aos 19 anos, Gegê Pedrosa começou pelo desenho e a pintura para, depois, se encontrar nas esculturas tridimensionais. “Comecei trabalhando com concreto e chapas de aço. Madeira foi de sete anos para cá e me apaixonei pelo material”, relembra o artista. No processo de criação das estruturas, é usada laca automotiva para dar o brilho negro às artes.
“Faço a captação da madeira e boa parte dela é reciclada, que eu pego de demolições. Trato, faço o bloco, vou colando e prenso. É uma técnica milenar, muito antiga, mas pouco explorada aqui na região, explica Gegê. Dos tipos de madeira que usa, ele cita pinho, maçaranduba e ipê.
“Como uma criança brincando de carrinho”, como ele mesmo define, o artista costuma esculpir sentado ao chão, cercado por seus materiais.
O destaque da obra de Gegê é sua leveza. É aí, inclusive, que o artista sente que se diferencia dos demais. “Uma das características principais do meu trabalho é a fluidez, o movimento. Esse é meu grande desafio: dar uma leveza a um material aparentemente tão pesado”, avalia. Com exposições de todos os tipos no currículo – passou por países como Cuba, Itália e Genebra -, o artista vê uma exposição individual à frente.
Gegê leva sua arte à forma mais pura. Suas esculturas são uma contemplação com momentos simples da vida e um elo com a natureza e o amor.
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