Trabalhando com um estilo inconfundível de criação no fazer das peças e histórico familiar com o barro, Joaquim de Tracunhaém, faz nascer suas criações desde muito cedo, como comenta:
[…] porque era tão novo que né, eu tinha, não fazia noção, mas eu queria, tinha aquela vontade que vem de berço.
A minha bisavó fazia panela nas mãos né?! Aí eu creio que vem dela, a primeira peça que eu fiz foi São Francisco, que a maioria do artesão quando começa a primeira coisa que ele faz é o São Francisco, é a peça mais fácil, é a peça mais fácil né?! Aí depois veio o meu pai, primeiro veio eu, minha mãe, meus irmãos, vieram depois né?!
Além de Joaquim, seus irmãos trabalham ressignificando o barro, cada um de uma forma distinta. Tem um carinho todo especial pela Árvore da Vida. Sua criação foi ganhando corpo aos poucos até ganhar notoriedade no mercado.
[…] eu faço outras peças, imagem, boneca, anjo, mas a peça que mais me toca é arvore da vida. É uma peça que eu passei dois anos só pra bolar o anjo que tá dormindo na nuvem, imagina. Dois anos bolando né. Tentei fazer uma peça que chame o cliente. Eu fazia e refazia e não chamava cliente. Eu disse ‘eu vou deitar esse anjo, vou botar asa,
fazer como ele dormindo numa nuvem. Dois anos de peleja, mas foi uma peleja que tô vendo resultado. O artesão que cria tem uma loucura na cabeça né. ‘eu vou criar essa peça, aí eu criei a peça, aí chegou um arquiteto: “que nome é essa peça, que peça mais linda Joaquim”. Aí vem a árvore da vida. Por que a árvore da vida? A árvore da vida é bíblico, é uma parte bíblica na árvore da vida né? Aí eu fui botando santo, aí veio aquela vontade. Árvore da vida né, pegou surgiu, tá aí, fazendo sucesso. O meu carro chefe chamado árvore da vida.
A obra árvore da vida não poderia deixar de estar no acervo do Portal da Arte. Para visualizá-la clique AQUI.
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